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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Economia e o Petróleo

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No ano de 2005 , a conta petróleo transferiu para os cofres do governo (que deveria voltar para a economia) quase 10% do valor do superávit primário.

A não importação de petróleo somado ao lucro da estatal, é uma importante colaboração na composição do superávit primário, que é a economia de recursos do setor público destinado ao pagamento de juros da dívida. A economia do Brasil praticamente é movida a petróleo, observando a cadeia de produção:matéria prima (transporte)+produção+escoamento(transpo... final(transporte). Todas as fases desta cadeia são movidas a petróleo e seus derivados.
Sendo a principal matéria-prima energética e industrial do planeta, uma riqueza distribuída de forma desigual entre os países e um recurso não-renovável, o petróleo se tornou provavelmente a mais importante substância negociada entre países e corporações, e tem sido, a partir do século XX, um fator político importante e causador de crises entre governos, levando explícita ou, na maior parte dos casos, implicitamente a guerras, massacres e extermínios.
Entre os eventos históricos mais importantes que podem ser diretamente ou parcialmente ligados ao petróleo estão:
•    A crise do petróleo na década de 1970
•    A Primeira Guerra do Golfo
•    Diferentes guerras entre os países árabes, inclusive a Guerra Irã-Iraque
•    A luta pela independência da Chechênia
•    Guerra Iraque-Estados Unidos (Invasão do Iraque)

Países de terceiro mundo

A expressão “Terceiro Mundo” surgiu na época da Guerra Fria, denominando os países que não estavam nem do lado dos EUA nem do lado da URSS, os chamados “não – alinhados”.

Utilizada pela primeira vez pelo demógrafo Francês Alfred Sauvy a expressão, hoje em desuso, foi extremamente importante durante a Guerra Fria, pois, representava sob uma mesma denominação todos os países que não se inseriam no contexto da disputa “EUA x URSS”.

Não que estes países tenham passado ilesos por este episódio. Pelo contrário. A questão é que, enquanto a URSS e os EUA travavam uma guerra diplomática pelo poder, a maioria do mundo - quase todos os países da África, metade da Ásia, a Índia e a Oceania - ainda eram colônias e sua preocupação se concentrava basicamente nos movimentos nacionalistas e em como seria a postura de ambos os países para com eles. E não o contrário.

Foi nesse período que, ignorados pelos dois pólos do mundo, os então, “países terceiro mundistas” conseguiram (a maioria) sua independência e começaram a se organizar.

A primeira conferência dos ignorados países do terceiro mundo foi a Conferência de Bandung, na Indonésia em 1955, da qual participaram Índia, Egito, Iugoslávia, Indonésia, Cingapura, China, Japão, os dois Vietnãs e outros países totalizando 29 países asiáticos e africanos. A URSS bem que tentou alegando representar suas colônias, mas sua participação foi vetada. Então, nos anos 70, após a independência dos países africanos, o terceiro mundo ganha representatividade na ONU.
Mas o espírito de Bandung se esvaiu. Após o final da Guerra Fria e a independência dos países do terceiro mundo, parecia não fazer mais sentido discutir a questão daquilo que os intelectuais pretendiam que fosse a “terceira força” política.

Atualmente o termo “terceiro mundo” não serve mais para o mesmo propósito de designar os não-alinhados, mas é substituído por um outro termo que ainda é fruto de uma polarização mundial, a econômica. Os países do terceiro mundo são chamados hoje de países em desenvolvimento.

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Características de países subdesenvolvidos e desenvolvidos
Países subdesenvolvidos

•    alta taxa de analfabetismo e deficiente nível de instrução
•    baixa renda per capita
•    baixo consumo de energia mecânica
•    predominância da população economicamente ativa no setor primário (agricultura)
•    baixo nível alimentar (existência da fome)
•    dependência econômica
•    elevadas taxas de natalidade
•    grande crescimento populacional
•    elevada taxa de mortalidade infantil
•    baixo nível de industrialização
•    emprego de técnicas atrasadas
Países desenvolvidos
•    baixa taxa de analfabetismo
•    elevada renda per capita
•    elevado consumo de energia mecânica
•    predominância da população economicamente ativa no setor secundário (indústria) e no terciário (serviços)
•    elevado nível alimentar
•    dominação econômica
•    baixas taxas de mortalidade infantil
•    predomínio de produtos industrializados nas exportações
•    elevado nível de industrialização
•    controle da ciência e da tecnologia
•    elevada esperança de vida

Lista de países socialistas

Esta é uma lista de países que se autodenominaram em algum momento de sua história sob um regime político-econômico socialista ou comunista.
É importante salientar que nenhum país que se autodenominou socialista realizou nenhuma das condições para serem socialistas, isto é, não aboliram o Estado, não aboliram o trabalho assalariado, não substituiram o mercado pela distribuição dos frutos da produção, não ampliaram a democracia, não garantiram controle operário sobre as empresas e meios de produção e pelo contrário mantiveram as caracteristicas principais do capitalismo como o trabalho livre e assalariado e a mais-valia, existência de um Estado com policia, magistratura e exercito separado da sociedade, mantiveram a venda da produção e mantiveram o valor da mercadoria como quantidade de trabalho necessário para produzí-la,
a prática, os trabalhadores continuaram tendo que vender sua força de trabalho por um salário que continuou sendo o valor da força de trabalho, ou seja, a quantidade de trabalho necessária para produzí-la, e continuou tendo que comprar as mercadorias.
A lista está organizada por ordem cronológica do início do regime. Os países em que os regimes que se consideram socialistas até hoje estão em destaque (embora a afirmação de que existe ainda algum "Estado Operário" seja muito polêmica).
•    Rússia, República Socialista Soviética Federativa da Rússia (1917-1922)
o    União Soviética, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (1922-1991)
•    Estônia, República Soviética de Naissaar (1917-1918)
•    Finlândia, República Socialista dos Trabalhadores Finlandeses (1918)
•    Alemanha, República Soviética da Alsácia (1918)
•    Alemanha, República Soviética da Baviera (1918-1919)
•    Eslováquia, República Soviética da Eslováquia (1919)
•    Hungria, República Soviética Húngara (1919)
•    Polônia, República Socialista Soviética da Galícia (1920)
•    Irã, República Socialista Soviética Persa (1920-1921)
•    Mongólia, República Popular da Mongólia (1922-1990)
•    Rússia, República Popular Tuviniana (1929-1944)
•    China, República Soviética Chinesa (1931-1934)
•    Finlândia, República Democrática Finlandesa (1939-1940)
•    Bulgária, República Popular da Bulgária (1944-1989)
•    Polônia, República Popular da Polônia (1944-1989)
•    Iugoslávia, República Socialista Federativa da Iugoslávia (1945-1992)
•    Albânia, República Socialista Popular da Albânia (1946-1991)
•    Romênia, República Socialista da Romênia (1947-1989)
•    Tchecoslováquia, República Socialista Tchecoslovaca (1948–1990)
•    Hungria, República Popular Húngara (1948-1989)
•    Alemanha Oriental, República Democrática Alemã (1949-1990)
•    China, República Popular da China (1949-...)
•    Coréia do Norte, República Democrática Popular da Coréia (1945-...)
•    Vietnã, República Democrática do Vietnã (1954-1976)
•    Cuba, República de Cuba (1959-...)
•    Iraque, República Iraquiana (1968-2003)
•    Líbia, Grande Jamahyria Popular Socialista da Líbia (1969-...)
•    Iêmen do Sul, República Democrática Popular do Iêmen (1969-1990)
•    Somália, República Democrática Somáli (1969-1991)
•    Congo, República Popular do Congo (1970-1992)
•    Etiópia, República Democrática Popular da Etiópia (1974-1991)
•    Guiné Bissau, República da Guiné Bissau (1974-1991)
•    Cabo Verde, República de Cabo Verde (1975-1990)
•    Angola, República Popular de Angola (1975-1992)
•    Moçambique, República Popular de Moçambique (1975-1990)
•    Timor-Leste, República Democrática de Timor-Leste (28 Nov. 1975-07 Dez. 1975)
•    Benim, República Popular de Benin (1975-1989)
•    Camboja, Camboja Democrático (1975-1979)
•    Laos, República Democrática Popular Laoana (ou de Laos) (1975-...)
•    Vietnã, República Socialista do Vietnã (1976-...)
•    Afeganistão, República Democrática do Afeganistão (1978-1992)
•    Guiné, República Popular Revolucionária da Guiné (1979-1984)
•    Camboja, República Popular do Camboja (1979-1989)
•    Nicarágua (1979-1989)
•    Granada (1979-1983)
•    Bielorrússia (1991-...)

Socialismo e capitalismo: dois ideais de felicidade

A Guerra Fria se manifestou em todos os setores da vida e da cultura, representando a oposição entre dois ideais de felicidade: o ideal socialista e o ideal capitalista. Os socialistas idealizavam uma sociedade igualitária. O Estado era o dono dos bancos, das fábricas, do sistema de crédito e das terras, e era ele, o Estado, que deveria distribuir riquezas e garantir uma vida decente a todos os cidadãos. Para os capitalistas, o raciocínio era inverso. A felicidade individual era o principal. O Estado justo era aquele que garantia a cada indivíduo as condições de procurar livremente o seu lucro e construir uma vida feliz. A solução dos problemas sociais vinha depois, estava em segundo plano. É por isso que a implantação de um dos dois sistemas, em termos mundiais, só seria viável mediante o desaparecimento do outro. Nenhum país poderia ser, ao mesmo tempo, capitalista e comunista. Esta constatação deu origem ao maior instrumento ideológico da Guerra Fria: a propaganda.

socialismo X capitalismo

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Como e quando a crise americana se iniciou?

Todos nós estamos ouvindo falar sobre essa crise financeira dos EUA todos os dias, mas afinal, quando essa crise começou e por quê?

Com a queda de consumo provocada pelos ataques terroristas no dia 11 de setembro de 2001, o governo dos Estados Unidos criou diversas medidas para fazer com que aumentasse o consumo de produtos, especialmente no setor imobiliário, que fez com que os clientes recebessem um limite de crédito alto de empréstimos para financiar suas compras de imóveis. Assim, houve um crescimento extremo na compra de imóveis pela população, só que havia também as sem condições de pagar seus empréstimos, e como estava muito fácil receber um, eles também faziam suas compras de alto preço.

Com medo de levarem calote, os meios financeiros começassem a abrir seus títulos no mercado, diversos investidores começaram a comprá-los e repassá-los a outros investidores do mundo todo. Em 2007, já havia sinais de uma crise se iniciando no setor imobiliário norte-americano, que já estava em decadência. As hipotecas eram consideradas de alto risco e cedidas sem garantia.

Com o retorno do crescimento dos Estados Unidos, o governo americano voltou a elevar a taxa de juros, fazendo com que pessoas que haviam feitos seus empréstimos ficassem com uma dívida extremamente alta se comparada a que estavam “preparados” a pagar antes. Muitas pessoas não conseguiram pagar essa nova dívida, o que acabou fazendo com que os investidores e seus investidores de todo o mundo ficassem sem dinheiro. Deste modo muitas dessas empresas imobiliárias quebraram, fazendo com que um efeito-dominó acontecesse, levando consigo muitos bancos e seus investidores.

 

Fonte: Diversos sites e eu, Rafael :).